Institucionalmente, são reconhecidos três poderes no comando governamental do Brasil, quais sejam o EXECUTIVO (execução das leis e projetos), o LEGISLATIVO (produção de leis) e o JUDICIÁRIO (julgamento de conflitos em face da lei), com auxílio imprescindível do MINISTÉRIO PÚBLICO, cujas ações devem ser inter-dependentes e harmônicas, de acordo com a missão e objetivos de cada um desses entes políticos.
Todavia, fiscalizando a atuação dos citados órgãos governamentais, a IMPRENSA, também chamada de quarto poder, exerce um importantíssimo papel no controle social da gestão pública.
Nesse contexto, é de rigor que exaltemos a ação da MÍDIA responsável, inclusive enquanto agente de transformação social e entidade formadora de opinião.
Porém, ao contrário dos órgãos governamentais e veículos de comunicação públicos, custeados por impostos, conforme verbas aprovadas nos respectivos orçamentos das três esferas de governo, infelizmente não se pode dizer o mesmo das empresas privadas e profissionais de mídia independentes, vez que estes dependem de patrocínio para o exercício de suas atividades.
Quando se trata de um grande e conceituado veículo de comunicação, nada impede (e até é legítimo!) que sua linha editorial apóie ou não determinadas ideologias políticas ou mesmo personalidades à elas vinculadas.
Se assim agem, há que se aplaudir sua honestidade, ou seja, valorizarmos a iniciativa do órgão de imprensa em demonstrar sua orientação política!
Porém, existe outro tipo de comportamento, bem menos honesto, próprio daqueles representantes da mídia pouco ou nada profissional, alcunhada de “imprensa marrom”, que “negociam” a linha editorial de seus veículos de comunicação e até a divulgação da opinião de seus próprios editores, de acordo com o aporte financeiro que recebam desse ou daquele interessado.
Com seus microfones à disposição, na redação de seus sites/blogs e até interagindo nas redes sociais, alucinadamente digitando duvidosas palavras de ordem e verdades incompletas, deformam a opinião pública, desinformam a sociedade e contribuem para a perda da credibilidade da própria mídia, na medida em que mantém ocultas da comunidade as fontes financeiras que os(as) sustentam.
Reiteramos aqui o nosso profundo respeito, a nossa perene admiração e nosso público aplauso à IMPRENSA LIVRE, bem como aos seus dignos representantes!
Quanto aos demais, bem, a história, a seu tempo, se encarregará de colocá-los em seus devidos lugares...
O.N.G. – O.L.H.A.R. de Araxá
Cidadania e Independência, com
Responsabilidade Sócio-Ambiental
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